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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

E o ano ta virando novo, de novo.






Então, o ano chegou ao fim.
E é inevitável pensar nele e em tudo o que me trouxe e em tudo o que me levou também.
Sempre avalio meu ano como um rio correndo solto. Vezes em linha reta, vezes em curva.
Hora correnteza, hora fluxo lento...
Esse ano me peguei em curvas de rios, dessas que só para garrafa Pet vazia e botina velha.
Mas também andei em correnteza, com o bote andando rápido, correndo leve e solto.
Troquei de emprego, 02 vezes... Conheci gente, boa e ruim, como é o natural da vida.
Cortei pessoas que me faziam muito mal, embora um dia e de alguma forma tenham me feito algum bem... E é só vida que segue.
Tive sorrisos francos e gargalhadas frouxas, ganhei abraços apertados, e ganhei amor! Ah, como ganhei amor! E isso, acho, foi o maior lucro desse ano.
Aprendi que “leveza é uma escolha”, e como diz a própria autora da frase (que não conheço, alias) “acho que vou tatuar no braço pra não esquecer”.
E eu chorei também!
Chorei de saudade, chorei de raiva e até de alegria.
Virei rio revolto com correnteza forte e pedras ardilosas. Mas mesmo rio revolto tem suas vantagens. Afinal não se faz rafting em rio calmo.
E eu tive um ano bom!!
Eu tive um ano bom por ter aprendido a ver as coisas de uma forma menos pesada. Por deixar meus filhos mais livres para escolherem e errarem e acertarem e só; sem me dar por abalada com as opiniões alheias, e olha que são flechas lancinantes.
Eu tive um ano bom por ter trabalhado como uma louca horas e horas, às vezes por 24 horas e 30 dias... E nem foi o lucro que isso me deu que me fez bem, mas a sensação de missão cumprida.
Eu tive um ano bom por ter saído pra jantar, pra beber, pra fazer nada com os amigos. E os amigos são luzes de festas e são as luzes e são a festa!!!
Eu tive um ano bom por te amado, por ter sido amada. Por ter fraquejado e ter alguém pra me apoiar e por ter apoiado. E não há como agradecer ou mesmo descrever essa coisa que é da gente e é boa demais pra ter um nome, que faz de todos o meus anos muito bons desde que você entrou na minha vida, Leão.
E eu tive um ano bom por ter notado que todos os anos são bons, simplesmente por serem.
Basta olhar em volta, ao invés de em si mesmo.


Então, feliz 2014!!
Que seja um ano tão bom que tenha as cores que desejarem.

Beijos azuis!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aos meus amores!



Imagem by Google


Eu gosto mesmo é de gente camaleônica!
Dessas que não se contenta com pouco, que acredita em si mesmo e que fraqueja de vez em quando. Que muda todo dia, que não muda nunca e mesmo assim fica diferente de antes.
Eu gosto mesmo é de gente que chora!
Chora de raiva, de alegria, de saudade; chora com comercial de margarina, com filme de amor e com musica triste. Chora fazendo escândalo, ou somente com lagrimas graciosas a escorrer pela face.
Eu gosto mesmo é de gente que tem vida nos olhos!
Olhos com desejo, com carinho, com raiva, com pena... Alias, mais que olhos, eu gosto mesmo é do olhar.
Olhar desses que nunca se esquece, que nunca deixa duvida. Desses de paixão, desses que beira a devoção, desses que devoram. Daqueles que imploram. Desses que deixam saudades.
Eu gosto mesmo é de gente que fala!
Fala o que pensa, expõe sua crença, fala a verdade, às vezes é pura pluralidade. Eu gosto de plural.
Eu gosto mesmo é de quem é verdade!
De quem faz amizade e começa tudo de novo!
Eu gosto mesmo é de você!!


Beijos azuis.



domingo, 24 de novembro de 2013

Click






Imagem by Googlr




E o sol estava lá.

Quente, claro.



Mas não era fora que ele estava, era dentro..

Acariciando e aquecendo todos os sentimento, os doloridos e os esperançosos.



Havia um sorriso intenso para mim. Um sorriso compreensivo e cúmplice do outro lado do espelho.

E era eu!

E eu colori minha boca de carmim, e ela sorriu largo, de volta.

E eu comecei.

Despi-me da velha eu, pra começar a andar no caminho já traçado.

É só a vida gritando em mim.

E eu segui.





Beijos azuis.





sexta-feira, 22 de novembro de 2013

E quero rugidos roucos.



E então, meu amor, hoje eu acordei febril.
O corpo em chamas, as coxas contraídas e a respiração ofegante.
E me bastava fechar os olhos para ter a clara lembrança de cada parte de você, das pontas dos teus cabelos aos dedos dos teus pés.
E tinha a impressão que se pudesse conter minha própria respiração, poderia ouvir a tua aos meus ouvidos.
Não fosse o som do meu próprio corpo a se contorcer com o toque das minhas mãos desejando com ardor que fossem as tuas. Eu seria capaz de ouvir tua voz, e de sentir teu cheiro.
E que ardor... Que desarruma minhas lembranças mais ousadas, que acelera o ritmo do meu coração assim como o movimento das minhas mãos a te imaginar.
E, por fim, o ultimo suspiro. Rouco, louco. Teu!


Beijos azuis




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Desenfreada e solta...



(Imagem by Google)


E sempre haverá os momentos em que as lágrimas de saudade dominarão o ambiente.
Sabe como é? Essa saudade meio estranha de um pedaço de você que ficou por aí? Um pedaço que talvez fosse a diferença?
Então, é assim!
E aí que já  está “meio” tarde, o copo está “meio” vazio, e eu tentando “meio” me encaixar. Sensação estranha aqui no peito.
Botei a culpa no clima natalino - essa coisa de amor universal... todo mundo bom e generoso.
Na TPM - que chega chegando.
No trabalho que é sempre demais -e, admito, é assim que eu gosto.
Nos filhos adolescentes - que só fazem “adolescer”.
Mas a verdade é que não é de fora. Toda essa saudade é daqui de dentro.
É de um jeito de ser e de sentir que ficou perdido ali no bolso de uma calça velha, transcrito em uma folha de agenda usada pra escrever uma poesia de última hora. 
Tudo pra dizer que é amor.
Sim, sim, eu tenho as poesias... Tenho o terço de madeira, tenho o bicho de pelúcia... Ah, esse não tenho mais. Foi roubado por uma criança mais carente que eu.
Não basta!
E daí vem essa confusão aqui na cabeça.
E é na cabeça! Pois o peito, de alguma maneira só dele e independente do resto do corpo, sabe o que é.
É hora de mexer tudo de novo. De mudar um pouco...
É hora de mudar a casa, a cara... de casa e de cara. 
E esse cordão umbilical, nunca antes cortado, começa a se enrolar no meu pescoço e eu quero gritar. 
Mas o único grito que sai é algo do tipo “Vai se foder”. E é um grito pra mim mesmo.
E “Vai se foder” é umas das poucas expressões que dizem exatamente o que querem dizer.
E eu tomo mais uma taça de vinho, desejando um Malbec e me contando com tinto qualquer.
E eu não sei se quero tomar o tinto...
E é assim.
Esse é o momento. 
Seguindo esse fluxo sofrido e confuso, vou indo.
Espero a TPM passar.
Espero o sangramento cessar... O de fora e o de dentro...
Espero o tempo cumprir sua função.
E hoje sou saudade e solidão!


Beijos azuis.



sábado, 9 de novembro de 2013

Amputada...

eusébio1




Eu, hoje, me sinto amputada.
Imagino que deve ser terrível não ter um membro, mas ter a sensação dele ali...
É assim que me sinto! Amputada de uma parte de mim que esta perdida em algum canto do espaço e tempo. Em outra dimensão talvez.
Os últimos dias foram tensos, quase torturantes, e uma serie de sentimentos vieram a  tona.
Raiva, desesperança, solidão, saudade...
Serviram de reflexões. Só que às vezes fica chato só refletir.
E foi assim que vi que eu perdi...
Perdi uma notável capacidade de esbravejar!
Perdi uma vontade de dizer tudo.
Perdi uma possibilidade de simplesmente abandonar tudo e ir embora.
E continuo amputada.
Amputada de um jeito de olhar que jamais esqueço.
Amputada de uma vontade de conquistar o mundo que apagou.
Amputada de uma necessidade de verborragia que me libertava a alma.
Amputada de mim!


Beijos Azuis



sábado, 26 de outubro de 2013

Porque nem tudo se define mesmo...



E a gente se perde, e é simples e natural perder-se de si mesmo um pouco. E faz bem correr atras de si, e faz bem relembrar sonhos e devanear um pouco; e falar consigo, e brigar consigo e admitir que é assim mesmo que é.
Não tem certo ou errado quando se trata de dentro de cada um. Só tem *lá*, e pronto.
E como é que se identifica que esta tudo meio errado dentro da gente??
Será que é quando a gente vê que esta tudo meio certo por fora?
Sabe quando você acorda e sente a boca meio salgada, e nem sabe direito o que vem pensando de si mesmo nos últimos tempos?
Um sentimento apertando o peito e sem definição.
Um cheiro de saudade que esmaga a alma.
Uma vontade de devorar o mundo, ou de tomar de canudinho...
Vontade de arranhar, morder.

Sinto falta não só dos olhos, mas do olhar...
Não dos abraços, mas do toque...

Então, é bem aqui, é bem agora!
É hora de saber-se um pouco mais.

Beijos azuis.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Aniversariando



(Imagem: Google)

38.
Você não fica diferente dos 37, um pouco mais atrevida talvez...
Papas na língua, já se perderam mesmo.
Mas é preciso considerar.
38 são quase 40. Meus filhos dizem que ainda estou em gestação, pois a vida só começa aos 40.
E pensar em gestação tem certa graça, já que vamos mudando com o passar do tempo.
Minha amiga Thais costuma dizer que tenho respostas universais, em tempo, ela quer dizer que sou metida a dona da verdade.
Mas eu não concordo com ela. Tenho resposta sim, e tenho como verdade, pois o que serve pra mim. Se valer pra mais alguém, é lucro. E isso já não sei; e chego a dizer que não me importa.
Radical? Talvez.
Possivelmente!
O fato é que o tempo foi passando, e eu deixando de engolir sapos.
Fiquei mais ferina com o tempo, e meio cansada do comum.
Então ficou assim:
Sou a favor da maioridade penal aos 16. Se souber como matar ou roubar, deve ser responsável por isso e deve arcar com as consequências.
Sou a favor da pena de morte. Mas não me iludo, com as leis e corrupção do Brasil não acontece.
Sou a favor do aborto, antes da formação do córtex cerebral. Em caso de estupro, risco de morte para a mãe, acho que fica valido por decisão da mesma. Não acho que com a legalização todo mundo vai abortar, isso é ridículo. O aborto seria uma opção, não uma obrigação.
Sou, obvio, a favor do casamento gay e das famílias homo afetivas.
Sou a favor de vivermos de verdade, de amarmos genuinamente, pessoas, momentos, lugares.
Sou a favor de conhecer o mundo, se permitir pensamentos distintos dos seus, aprender a olhar o outro lado sem sermos as vitimas sempre.
Sou a favor de ouvir musicas diversas, de ler livros variados e ver uma diversidade de filmes.
Sou a favor da politica, real e verdadeira.
Sou a favor da fé, independente da religião.
Sou a favor da felicidade!
Sou a favor da liberdade. Acho que cada um deve viver por si, sem colocar culpa, frustração e/ou expectativa no outro.
E, por fim, sou a favor da vida!!!
Simples assim.
Não dito isso para você caro leitor. Faça suas próprias escolhas, erre e acerte, confesse,descubra suas respostas e seja dono das mesmas, pois elas lhe servirão por toda uma vida.
E não se importe com a vida do outro. Ele, sozinho, já tem muito o que fazer!

Beijos azuis.